Obama ainda nao percebeu – mas as primárias desde o início de Marco e as recorrentes grandes vitórias de Hillary teriam ensinado qualquer pessoa que nao se considerasse o herdeiro do Messias em terras de Minutemen – que nao tem junto do eleitorado o estado de graca que ele e a sua entourage julgam. Os independentes nao lhe caiem no colo porque sim. Está muito bem que Obama queira roubar votos a McCain, mas nao se pode esquecer que tem longe de garantido o eleitorado tradicional democrata; e se os toma por certos, está-se a ver que ficam todos em casa em Novembro. Sei lá porquê, mas vejo mais provável o eleitorado democrata mais velho a votar no septuagenário enérgico e irreverente McCain do que no auto-convencido Obama.
“Senator Barack Obama’s general election plan calls for broadening the electoral map by challenging Senator John McCain in typically Republican states — from North Carolina to Missouri to Montana — as Mr. Obama seeks to take advantage of voter turnout operations built in nearly 50 states in the long Democratic nomination battle, aides said.”
No NY Times (a.k.a. “os amigos de Obama”).
entre um e outro não haverá grande diferença, a não ser a da cor e a da idade. sendo que a europa dificilmente fará frente aos fundamentalismos de qualquer deles, correndo sérios riscos de ver retroceder alguma da legislação pró-direitos fundamentais com qualquer deles à cabeça dos destinos dos EUA.
Boa noite tangas, bem-vinda aqui ao Farmácia. (Respondo-lhe só agora porque, enfim, as férias…). Fiquei curiosa com o seu argumento. Obama é bastante liberal, mas McCain é um centrista; em todo o caso nenhum deles se me afigura como radical. Porque diz isso?
A Carmex não percebeu mesmo 🙂 Bastou-me 1m de pesquisa para ver logo onde o filme ia dar. O que é previsível é de desconfiar. (Espero que não se perceba onde quero chegar.)