A malta de esquerda é, quando muito, crédula; e tudo devido ao seu muito bom coração

Melanie Philips com frequência se espanta e se indigna com a imprensa mainstream americana por recusar referir ou investigar as ligações embaraçosas de Obama a Ayers e Rezko – que, quando se investigam, dão pano para mangas.

Falta a Melanie Philips o conhecimento que a Helena Matos já tem (leiam isto, por favor, incluindo as muito engraçadas trocas de comentários da HM): há palavras indelicadas, chamemos-lhe assim, que só são aplicáveis às pessoas e governos de Direita. No nosso caso, tivémos um PM que desistui do cargo porque, dizia, o país estava num pântano (depois de 5 anos de seus governos, só poderia ter sido criado por ele); temos agora um PM que vive num mundo virtual, que pressiona jornalistas, que tem os piores resultados económicos, cujos ministros dizem alarvidades impunemente, que é mal-educado, cujo processo de licenciatura levanta questões óbvias a quem tirou cursos sem recorrer a estratagemas e cuja autoria de certos projectos de arquitectura é mais que obscura, temos confusões para entregas de orçamentos, temos ministros a desafiarem comentadores para duelos verbais, temos um ministro que veio do Tribunal Constitucional dois meses depois de lá ter aceite ficar, e por aí adiante. Mas, claro, as trapalhadas existiam só no governo de Santana Lopes e o incompetente era só ele. Qualquer bom pai de família sabe isto. As pessoas de esquerda são intrinsecamente boas e se outros desconfiam delas isso só revela o seu carácter mesquinho e obcessivo. Shame on you.