Nós precisamos de um bocadinho deste vetting

“There was a time when smoking marijuana during college threatened your hopes of landing a top presidential appointment. Then came the nanny questions: Are your domestic workers legal? Did you pay their employment taxes?

Now, as President-elect Barack Obama assembles his administration, an army of lawyers volunteering on his transition team are vetting his potential picks with unprecedented scrutiny of their personal, financial and professional backgrounds.

Embarrassing e-mails, text messages, diary entries and Facebook profiles? Gifts worth more than $50, other than those from relatives and long-standing friends? Family members with connections to Fannie Mae, Freddie Mac, AIG or any other company receiving a federal bailout?

Obama is conducting the vetting process much the way he managed his campaign: methodically, thoroughly and on a prodigious scale. He did not wait until he won the election to vet his favored picks. Soon after he clinched the Democratic nomination, lawyers quietly prepared dossiers of about 150 contenders for senior positions — often without the candidates themselves knowing — said a senior Obama transition adviser who spoke on the condition of anonymity. “

Washington Post

Não posso deixar de imaginar quantos ministros e secretários de estado conseguiríamos contratar se em Portugal aplicássemos os mesmos critérios que as administrações americanas. Tendo a apostar que teríamos de importar alguns políticos americanos. E – ainda mais interessante – o que pensariam os americanos de nós, portugueses, se soubessem que temos um PM com um percurso académico irregular, com notas atribuídas ao Domingo, comunicações directamente para o decisor-mor da universidade em papel do ministério onde trabalhava, colegas que nunca o viram nas aulas (enfim, coisas que quem tirou um curso regularmente, sem distintivos ministeriais a pedirem respeito, apenas com acesso aos funcionários, sabe serem heterodoxas), depois discrepâncias no curriculum apresentado no site do Governo e na AR (onde foi engenheiro antes de deixar de ser), e, finalmente, com assinaturas em projectos arquitectónicos (de um extermo mau gosto, mas isso é legítimo em democracia) em que os clientes nunca o viram e nem sabiam que o seu projecto havia sido assinado por Sócrates. Eu acho que perderiam, em definitivo, qualquer resquício de respeito que pudessem ter pelos europeus.

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