Entre notícias de pressões da Comissão sobre a Alemanha (para agilizar a ajuda à Grécia) e sabendo-se da fragilidade que Merkel tem no seu país e que a obriga constantemente dar o dito por não dito, o Euro (ler agora como se de um texto do Pedro Arroja se tratasse) aproxima-se do seu fim. Não é hoje nem amanhã, mas num futuro relativamente próximo.
Poderá aparecer uma liderança forte na Alemanha (motor) que imponha a sua vontade unilateralmente sobre os restantes países da zona euro (inclusive a França), e assim obrigando à disciplina necessária para manter viva a utopia de uma moeda única num espaço tão díspar?
Pode.
Mas os palhaços que andam por aí estão agarrados que nem lapas, e esses só sairão quando o circo for abaixo.
O patético é que ninguém tem coragem de retirar a primeira estaca da tenda.