Depois de ler a invenção da genial doença ‘a pull to the east’ de Nancy Mitford no Don´t Tell Alfred (uma propensão irreprimível para se defender e querer viver as experiências do comunismo mundial existentes à época da década de sessenta no leste da Europa e do mundo, cuja cura era essa mesma experiência) que pensei que havia algum sentido num funcionamento cerebral diferente em pessoas que aderem a certas ideologias políticas. Os neurologistas, que certamente não leram Mitford, nunca se lembraram de fazer o teste. Foi preciso uma sugestão do Mr Darcy, perdão, de Colin Firth para que um estudo concluisse que o cérebro de quem se inclina para a esquerda é diferente do cérebro de quem se inclina para a direita.
Ficam por explicar casos de atravessamento das fronteiras ideológicas (e agora também cerebrais) como os de Durão Barroso ou Freitas do Amaral.