Este pequeno apontamento não terá, eventualmente, nada a ver com o título que o encima. Também não é importante. O que é inexplicável é a percentagem de eleitores que, segundo as sondagens, estão disponíveis para votar em Sócrates/PS nas próximas, e decisivas, legislativas. Espantei-me do Coelho nas presidenciais ter tido mais que um voto, que seria o seu; pois agora estas sondagens não me deixam espantado, mas estupefacto. São sinónimos? Talvez, mas o efeito da gradação é o que quero deixar expresso. Porque uma coisa é brincarmos aos votos, outra bem diferente é gozar com o país. E votar em quem nos conduziu à bancarrota é gozar com o país. Talvez se outro, que não Sócrates, ocupasse a secretaria-geral do Rato se pudesse compreender a escolha na cruzinha desse partido; mas querer voluntariamente manter o sr. bancarrota no lugar de primeiro ministro é de um mau gosto atroz.
Este post é um panegírico da anti-democracia? Vivo bem com isso.