Nunca li nada de Maria Teresa Horta, rigorosamente nada, pelo que aceito como boa a escolha do júri do prémio D. Dinis que a honrou, melhor dizendo e pelas palavras da própria que a “enche[u] de orgulho e satisfação”. Já agora o prémio tem o patrocínio da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, espero que se trate de um patrocínio não pecuniário (oh inocência!).
É a galardoada perfeitamente livre de aceitar o prémio e de se negar a recebê-lo das mãos do primeiro-ministro.
Ser despudorada é que lhe fica mal. Estas duas frases:
(Esquecendo que foi essa esquerda que apregoa que luta pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores que levou definitivamente o país para a bancarrota e assim deu a machadada final no seu desígnio da luta pela liberdade e pelos direitos dos trabalhadores), como estava a dizer, essas duas frases juntas na mesma entrevista é um exercício cabal de desonestidade inteletual.
Nunca li nada de Maria Teresa Horta, e muito provavelmente nunca o farei; julgo ser do mais elementar bom senso não ler nada de escritores que são, ou talvez gostem de ser, ou pelo menos aparentem ser, inteletualmente desonestos.
Razão tinha Margaret Thatcher…