Sendo eu mãe – e gostando de ser, e dedicando muito tempo a praticar e a preparar-me para a prática – estou sempre atenta ao que se vai escrevendo desta temática. Sobretudo nos Estados Unidos que, como se sabe, é a pátria de todos os maluquinhos extremistas em todas as áreas do conhecimento e, inevitavelmente, nas teorias – e nas práticas – sobre como se deve educar a criançada. A última polémica gira em torno de um extracto publicado no Wall Street Journal sobre um livro de Amy Chua (sino-americana de segunda geração e professora da Yale Law School) onde conta como educou as suas filhas the chinese way – ainda que nem todas as chinesas concordem com a caracterização. A saber: regras rígidas, exigência máxima, total desatenção às personalidades e desejos das crianças e adolescentes, tudo misturado com alguma crueldade. O escândalo e o repúdio foram imediatos, desde logo na comunidade chinesa dos Estados Unidos, que não se reviu em métodos tão crús. Nem sequer apaziguados pelas nuances introduzidas pela própria Amy Chua ou pelas más figuras que os pais excessivamente permissivos também fazem. Isto dito, e estando eu a procurar o meu caminho, se as regras (com lógica e senso) são benéficas, se não se pode deixar uma criança de dez anos a tomar as decisões sobre a sua vida, se se deve deixar claro que o esforço e o mérito são valores a cultivar, há que reconhecer que uma boa auto-estima também é essencial para o sucesso – e para a felicidade! – e que nunca me veria a atentar contra a individualidade dos meus filhos. Além de que espero criar pessoas com espírito crítico e opinativas, características a usar, preferencialmente, com compaixão.
Pessoal
Aspegic
Ana Silva Fernandes
Ventilan
André A. Correia
Fenistil
Bruno Tavares
Brufen
José Barros
Sargenor
Margarida Reduto
Carmex
Maria João Marques
Imodium
Zé M.
Armazém
- Dezembro 2019 (1)
- Junho 2019 (1)
- Abril 2019 (1)
- Outubro 2017 (1)
- Março 2016 (1)
- Janeiro 2016 (1)
- Outubro 2015 (1)
- Julho 2015 (1)
- Maio 2015 (1)
- Abril 2015 (1)
- Março 2015 (3)
- Fevereiro 2015 (2)
- Janeiro 2015 (7)
- Dezembro 2014 (4)
- Novembro 2014 (5)
- Outubro 2014 (5)
- Janeiro 2014 (1)
- Dezembro 2013 (2)
- Outubro 2013 (5)
- Setembro 2013 (6)
- Agosto 2013 (5)
- Julho 2013 (4)
- Junho 2013 (2)
- Maio 2013 (3)
- Abril 2013 (4)
- Março 2013 (13)
- Fevereiro 2013 (8)
- Janeiro 2013 (9)
- Dezembro 2012 (12)
- Novembro 2012 (16)
- Outubro 2012 (11)
- Setembro 2012 (14)
- Agosto 2012 (3)
- Julho 2012 (4)
- Junho 2012 (13)
- Maio 2012 (17)
- Abril 2012 (13)
- Março 2012 (17)
- Fevereiro 2012 (13)
- Janeiro 2012 (9)
- Dezembro 2011 (25)
- Novembro 2011 (21)
- Outubro 2011 (15)
- Setembro 2011 (12)
- Agosto 2011 (29)
- Julho 2011 (10)
- Junho 2011 (24)
- Maio 2011 (21)
- Abril 2011 (25)
- Março 2011 (25)
- Fevereiro 2011 (14)
- Janeiro 2011 (25)
- Dezembro 2010 (40)
- Novembro 2010 (35)
- Outubro 2010 (24)
- Setembro 2010 (35)
- Agosto 2010 (24)
- Julho 2010 (31)
- Junho 2010 (28)
- Maio 2010 (26)
- Abril 2010 (40)
- Março 2010 (8)
- Fevereiro 2010 (17)
- Janeiro 2010 (26)
- Dezembro 2009 (37)
- Novembro 2009 (33)
- Outubro 2009 (13)
- Maio 2009 (1)
- Abril 2009 (1)
- Março 2009 (15)
- Fevereiro 2009 (23)
- Janeiro 2009 (11)
- Dezembro 2008 (40)
- Novembro 2008 (49)
- Outubro 2008 (62)
- Setembro 2008 (38)
- Agosto 2008 (20)
- Julho 2008 (46)
- Junho 2008 (37)
- Maio 2008 (48)
- Abril 2008 (91)
- Março 2008 (101)
- Fevereiro 2008 (183)
- Janeiro 2008 (262)
- Dezembro 2007 (153)
- Novembro 2007 (120)
- Outubro 2007 (82)
- Agosto 2007 (1)
Prateleiras
Alucinógenos Anabólicos Analgésicos Anestésicos Ansiolíticos Anti-histamínicos Antianémicos Antiparasitários Antipiréticos Antipsicóticos Antiácido Antiácidos Bicos de Bunsen Bulas Corticóides Esteróides Farmácias de Serviço Genéricos Medicina Tradicional Chinesa Perfumaria Placebos Puericultura Purgantes Sapatos Ortopédicos Tranquilizantes Vacinas VitaminasClientela
Expediente
- 189.989 hits
Laboratório
Escritório
Correio
Arquivo de Prescrições
Pelo que tenho lido a polémica é excessiva (com efeito positivo no volume de vendas do livro) e a obra de Chua, se avaliada pelo que pretende ser, não é tão má quanto isso. Mas, quanto mais não fosse, o artigo do WSJ já valeu por esta paródia: Why Chinese Girlfriends Are Superior
http://shanghaishiok.com/2011/01/14/why-chinese-girlfriends-are-superior/
Muito bom 🙂
Pingback: O araque das tiger mothers « Farmácia Central